sexta-feira, 2 de março de 2012

Líder no Senado nega atritos do PMDB com o governo Em manifesto, deputados reclamaram por não participar de decisões. Romero Jucá disse que documento tem motivações políticas regionais.



Romero Jucá (PMDB-RR) negou queixa do partido por cargos no governo (Foto: Arthur Monteiro/Agência Senado )Líder no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR) negou
queixa do partido por cargos no governo federal
(Foto: Arthur Monteiro/Ag. Senado)
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), negou nesta sexta-feira (2) que haja divergências entre o PMDB e o governo da presidente Dilma Rousseff. Nesta quinta, deputados federais do PMDB coletam assinaturas para um manifesto em protesto contra a forma de governar do PT e da presidente Dilma Rousseff.
O documento, assinado por ao menos 45 parlamentares da Câmara, deve ser entregue na próxima segunda (5) ao vice-presidente Micel Temer, ao presidente em exercício do partido, Valdir Raupp (RO), e ao líder da legenda na Câmara, Henrique Eduardo Alves (RN).
Segundo um dos autores, o deputado Osmar Terra (PMDB-RS), o documento expressa reclamação de que o partido não teria espaço no governo federal e estaria "excluído" da tomada de decisões políticas.
Questionado, Jucá disse que o manifesto encabeçado pelos deputados federais teria motivações políticas regionais, e não uma busca por espaço do partido dentro do governo federal.
"A questão de ministérios é uma decisão da presidenta. O PMDB não pleiteia nenhum ministério. O PMDB está fazendio parte da base do governo. Está tranquilo quanto a questão de cargos. Não é a questão de cargos que está presidindo este debate, esta manifestação na Câmara. É muito mais a condição de debate político regional e eleitoral. Vamos verificar de que forma vamos acalmar esta situação", afirmou o líder.
Segundo Jucá, a manifestação dos parlamentares deve ser discutida durante a reunião de coordenação política, que, segundo ele, vai "acalmar os ânimos".
"Está tudo sendo tratado no âmbito da política, local e regional. As eleições municipais não devem contaminar o quadro nacional. Devemos ter uma reunião da coordenação politica exatamente para conduzir, acalmar os ânimos", afirmou.

Com a viagem de Dilma para a Alemanha neste sábado (3), ainda não há, segundo a assessoria de imprensa do Palácio do Planalto, previsão de data para a próxima reunião de coordenação política, em que a presidente se encontra com os principais ministros e líderes do Congresso.


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